(Clicar nas fotos para aumentar)
Esta
foto foi tirada ontem, cerca das 9H30M. Além dos três lugares
disponíveis que a imagem mostra, havia mais cinco lugares vazios
(todos com estacionamento pago). Porém, o condutor do automóvel
preto, que se vê ao fundo, à direita, e que chegou poucos minutos antes do momento em que tirei a foto, preferiu estacionar, de borla, junto aos
contentores, E ali ficou até ao fim da tarde, sem que ninguém o
incomodasse.
Actualização a esta legenda: Como se pode constatar pela foto a seguir publicada, que foi tirada hoje (29 de Outubro de 2012), parece que o condutor do automóvel faz daquele espaço o seu estacionamento privativo.
Os
urbanizadores das zonas habitacionais mais antigas de Algés – e
incluo entre estes os responsáveis autárquicos que, a partir da
década de 1960, autorizaram a construção de prédios onde antes
existiam moradias – não tinham uma visão capaz de abarcar o
aumento de residentes motorizados, que naquela década já era
visível.
O
motorista deste autocarro, consegue, ao fim de alguns minutos de
bloqueio, sair do emaranhado de veículos que “engarrafados”, e
com a “ajuda” dos que, estacionados em infracção, ocupam parte
dos passeios e das faixas de rodagem, impedindo que o trânsito flua
normalmente. Esta é uma situação corrente durante todo o dia,
sobretudo no passeio do lado direito, sem que “ninguém” seja
incomodado.
Daí,
a ausência de garagens na maioria dos prédios dessa época,
agravada pela existência de ruas estreitas – até algumas,
pomposamente chamadas “Avenidas”, não passam de ruas de
dimensões um pouco mais largas.
Da
incapacidade de previsão desses responsáveis, resultou um “salve-se
quem puder” quando chega a hora de encontrar um “buraco”
disponível para estacionar o automóvel. Salvo nas zonas de
estacionamento pago (e mesmo nestas, quando o estacionamento só é
pago de um lado, porque a rua é demasiado estreita, o passeio do
outro lado
fica permanentemente ocupado por viaturas apesar dos sinais de
proibição, a que ninguém liga – nem a P.S.P.), todos os locais
servem, incluindo os passeios, mesmo que isso obrigue os peões a
circular no meio das ruas. As imagens – que não passam de uma
pequena amostra da realidade – são suficientemente elucidativas.
Neste
quarteirão da Avenida da República, o estacionamento nos passeios
era uma constante. O problema foi resolvido com a colocação de
pilares de ferro resistentes ao vandalismo. Anteriormente tinham sido
colocados outros, frágeis que foram derrubados.
Na
rua Bernardino de Oliveira é assim: automóveis no passeio, peões
no asfalto.
Alguém
se incomoda?