27 outubro 2012

O Estacionamento em Algés


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Esta foto foi tirada ontem, cerca das 9H30M. Além dos três lugares disponíveis que a imagem mostra, havia mais cinco lugares vazios (todos com estacionamento pago). Porém, o condutor do automóvel preto, que se vê ao fundo, à direita, e que chegou poucos minutos antes do momento em que tirei a foto, preferiu estacionar, de borla, junto aos contentores, E ali ficou até ao fim da tarde, sem que ninguém o incomodasse.

Actualização a esta legenda: Como se pode constatar pela foto a seguir publicada, que foi tirada hoje (29 de Outubro de 2012), parece que o condutor do automóvel faz daquele espaço o seu estacionamento privativo.



Os urbanizadores das zonas habitacionais mais antigas de Algés – e incluo entre estes os responsáveis autárquicos que, a partir da década de 1960, autorizaram a construção de prédios onde antes existiam moradias – não tinham uma visão capaz de abarcar o aumento de residentes motorizados, que naquela década já era visível.


O motorista deste autocarro, consegue, ao fim de alguns minutos de bloqueio, sair do emaranhado de veículos que “engarrafados”, e com a “ajuda” dos que, estacionados em infracção, ocupam parte dos passeios e das faixas de rodagem, impedindo que o trânsito flua normalmente. Esta é uma situação corrente durante todo o dia, sobretudo no passeio do lado direito, sem que “ninguém” seja incomodado.


Daí, a ausência de garagens na maioria dos prédios dessa época, agravada pela existência de ruas estreitas – até algumas, pomposamente chamadas “Avenidas”, não passam de ruas de dimensões um pouco mais largas.

Da incapacidade de previsão desses responsáveis, resultou um “salve-se quem puder” quando chega a hora de encontrar um “buraco” disponível para estacionar o automóvel. Salvo nas zonas de estacionamento pago (e mesmo nestas, quando o estacionamento só é pago de um lado, porque a rua é demasiado estreita, o passeio do outro lado fica permanentemente ocupado por viaturas apesar dos sinais de proibição, a que ninguém liga – nem a P.S.P.), todos os locais servem, incluindo os passeios, mesmo que isso obrigue os peões a circular no meio das ruas. As imagens – que não passam de uma pequena amostra da realidade – são suficientemente elucidativas.


Neste quarteirão da Avenida da República, o estacionamento nos passeios era uma constante. O problema foi resolvido com a colocação de pilares de ferro resistentes ao vandalismo. Anteriormente tinham sido colocados outros, frágeis que foram derrubados.



Na rua Bernardino de Oliveira é assim: automóveis no passeio, peões no asfalto.
Alguém se incomoda?








Contrastes



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Esta imagem foi obtida a partir da Rua Ernesto Silva, em Algés, junto à Liga de Algés. Nela podemos ver, em primeiro plano, o terreno onde existiu uma moradia, abandonado, à espera de melhores tempos para ali ser construído um prédio. À direita, encontra-se um prédio antigo, em degradação, degradação que é partilhada pela moradia do lado esquerdo, que aguarda comprador.

Num plano intermédio, dois prédios de habitação, cuja construção remonta às décadas de 1950/1960.

E, em último plano uma solitária torre, situada no Alto de Algés, cuja volumetria destoa das dimensões das modernas construções que a rodeiam, pela sua notória desproporção. É difícil compreender (ou não?) como foi possível autorizar a sua construção.

18 outubro 2012

Quando Chove em Altura





Rua Direita

Hoje tivemos uma noite e um dia em que a chuva se abateu sobre Altura, o que me levou a publicar estas fotografias que mostram como Altura se pode tornar na terra dos minilagos ,sempre que chove.

As imagens não foram recolhidas hoje, já que o tempo não aconselha passeios desnecessários, mas presumo que os cenários não serão muito diferentes destes.

Há várias razões que podem justificar estas pequenas, mas incómodas, inundações, que terão, aparentemente, resultado de um defeituoso trabalho de asfaltagem das ruas, que parece igualmente não ter sido devidamente fiscalizado, daí resultando a existência de irregularidades no piso, onde a água se acumula.

A falta de limpeza dos escoadouros é igualmente um factor agravante para esta situação.



Urbanização Bela Praia

É conveniente usar galochas



Urbanização Bela Praia





Avenida 24 de Junho (já a secar)





Traseiras da Turcongel

11 outubro 2012

É proibido abandonar resíduos




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Quem der um passeio por Altura encontra este “Aviso” em vários locais da freguesia. Constata igualmente que quem infringir o Dec.-Lei invocado, está a cometer uma infracção grave, se atendermos aos valores da coima, que não são inferiores a € 1.500,00, podendo chegar a € 44.890,00. É obra! E caso para dissuadir qualquer cidadão potencialmente incumpridor.

Poder-se-ia mesmo pensar, que perante tão ameaçadora perspectiva, ninguém ousaria abandonar/depositar um tijolo partido, ou um ramo de roseira, por exemplo, em local proibido.  Pelo contrário, seguiria as recomendações deixadas no referido “Aviso”, pela Câmara Municipal de Castro Marim.

Acontece que não é assim que as coisas se passam.




Nesta imagem, datada de 22 de Junho, último, são visíveis os resíduos que foram sendo abandonados ao longo de semanas, sem quaisquer consequências.

Em 23 de Setembro, a lixeira tinha aumentado, como se comprova pela foto seguinte.



Os resíduos foram depositados em pleno dia, às claras,



transportados pelo cidadão que, de costas, conduz um carro de mão onde foram transportados.

Quanto aos verdes, igualmente referidos no “Aviso”, podem ser encontrados a qualquer dia e a qualquer hora, num ou noutro ponto da freguesia, como no caso desta imagem, 


ou desta,


em que o autor do abandono, depois de podar a nespereira, e de acondicionar os restantes “verdes” em sacos de plástico, os abandonou, mesmo junto a outro “Aviso”.

E por que acontece isto?

Em primeiro lugar, porque o Município ameaça, mas não fiscaliza. Fiscalizar dá trabalho e não dá votos.

Em segundo lugar, porque toda a gente sabe que, periodicamente, mesmo sem ser necessário fazer o contacto telefónico a que se refere o “Aviso”, a Câmara manda uma camioneta, com pessoal, para fazer a recolha dos resíduos e dos “verdes” abandonados. Ainda hoje, de manhã, encontrei uma nessa missão.

Quanto às coimas, não havendo quem fiscalize, também não há memória de alguma ter sido alguma vez aplicada.

A questão que neste caso importa levantar, é: se o Município, não só não fiscaliza, mas ainda por cima acaba por proceder à recolha dos resíduos, sem qualquer encargo para os infractores, por que é que andou a gastar o dinheiro dos contribuintes na compra e colocação dos avisos?