(Clicar nas fotos para aumentar)
Antes da intervenção da máquina
Há
pouco mais de seis meses enviei ao Município de Castro Marim, um
e-mail cujo texto transcrevo parcialmente:
“Nas
traseiras da minha residência existe um terreno, que se estende
desde a Rua de Camões até à Rua Direita, onde, por falta de
limpeza, a vegetação cresce de forma selvagem, como podem ver na
fotografia que anexo a esta mensagem.
Além dos resíduos que alguns moradores da freguesia (menos educados do ponto de vista ambiental) ali vêm abandonar, quem reside nas moradias que ladeiam sofre a invasão de toda a sorte de "bicharada" proveniente do referido terreno, bem como vê as alergias agravadas pelo pólen das plantas que o vento vai distribuindo pelas suas casas.
No passado, essa autarquia enviou algumas vezes pessoal e máquinas que procederam à limpeza do coberto vegetal daquela área. Porém, há bastante tempo que teve lugar a última intervenção, pelo que venho por este meio solicitar a vossa atenção para o problema que nos aflige e, em consequência, agendar uma nova operação de limpeza, com a maior brevidade possível.”
Além dos resíduos que alguns moradores da freguesia (menos educados do ponto de vista ambiental) ali vêm abandonar, quem reside nas moradias que ladeiam sofre a invasão de toda a sorte de "bicharada" proveniente do referido terreno, bem como vê as alergias agravadas pelo pólen das plantas que o vento vai distribuindo pelas suas casas.
No passado, essa autarquia enviou algumas vezes pessoal e máquinas que procederam à limpeza do coberto vegetal daquela área. Porém, há bastante tempo que teve lugar a última intervenção, pelo que venho por este meio solicitar a vossa atenção para o problema que nos aflige e, em consequência, agendar uma nova operação de limpeza, com a maior brevidade possível.”
Como
é prática “democrática” dos serviços daquela autarquia – no
que à minha experiência diz respeito, depois de cerca de 10 anos de
contactos, a excepção é o Serviço de Água (Abastecimento
Público) – não recebi qualquer resposta.
Porém,
há duas semanas tive a agradável surpresa de ver chegar uma
máquina, que começou a percorrer o terreno, derrubando toda a
vegetação, que ficou como esta fotografia mostra:
O
trabalho efectuado está longe de se parecer com o que era feito no
passado, quando, depois de procederem ao corte do coberto vegetal,
procediam ao seu transporte para local adequado.
Ao deixarem a vegetação no terreno talvez os serviços estejam a optar por uma nova forma de poupança. Além de evitarem
gastos com o transporte, os resíduos vegetais entrarão em processo
de compostagem, podendo depois o produto ser aproveitado para
fertilizar os espaços verdes da autarquia.
Seja
como for, a situação, de momento, melhorou, o que registo e
agradeço.
Quanto
às práticas democráticas, espero que com a próxima mudança de
“comandante” a “nau” mude de rumo, e os diversos
departamentos passem a demonstrar no dia a dia o respeito que é
devido a todos os munícipes.
E,
já agora, faço votos para que o novo presidente não seja birrento
e, nos próximos anos, candidate as praias do Município à Bandeira
Azul. Alguns podem pensar que isso não é importante, mas a economia
local tem muito a ganhar com isso.
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