07 maio 2013

Mais vale tarde (e incompleto) do que nunca



(Clicar nas fotos para aumentar)


Antes da intervenção da máquina

Há pouco mais de seis meses enviei ao Município de Castro Marim, um e-mail cujo texto transcrevo parcialmente:

Nas traseiras da minha residência existe um terreno, que se estende desde a Rua de Camões até à Rua Direita, onde, por falta de limpeza, a vegetação cresce de forma selvagem, como podem ver na fotografia que anexo a esta mensagem.

Além dos resíduos que alguns moradores da freguesia (menos educados do ponto de vista ambiental) ali vêm abandonar, quem reside nas moradias que ladeiam sofre a invasão de toda a sorte de "bicharada" proveniente do referido terreno, bem como vê as alergias agravadas pelo pólen das plantas que o vento vai distribuindo pelas suas casas.

No passado, essa autarquia enviou algumas vezes pessoal e máquinas que procederam à limpeza do coberto vegetal daquela área. Porém, há bastante tempo que teve lugar a última intervenção, pelo que venho por este meio solicitar a vossa atenção para o problema que nos aflige e, em consequência, agendar uma nova operação de limpeza, com a maior brevidade possível.”


Como é prática “democrática” dos serviços daquela autarquia – no que à minha experiência diz respeito, depois de cerca de 10 anos de contactos, a excepção é o Serviço de Água (Abastecimento Público) – não recebi qualquer resposta.

Porém, há duas semanas tive a agradável surpresa de ver chegar uma máquina, que começou a percorrer o terreno, derrubando toda a vegetação, que ficou como esta fotografia mostra:


O trabalho efectuado está longe de se parecer com o que era feito no passado, quando, depois de procederem ao corte do coberto vegetal, procediam ao seu transporte para local adequado.

Ao deixarem a vegetação no terreno talvez os serviços estejam a optar por uma nova forma de poupança. Além de evitarem gastos com o transporte, os resíduos vegetais entrarão em processo de compostagem, podendo depois o produto ser aproveitado para fertilizar os espaços verdes da autarquia.

Seja como for, a situação, de momento, melhorou, o que registo e agradeço.

Quanto às práticas democráticas, espero que com a próxima mudança de “comandante” a “nau” mude de rumo, e os diversos departamentos passem a demonstrar no dia a dia o respeito que é devido a todos os munícipes.

E, já agora, faço votos para que o novo presidente não seja birrento e, nos próximos anos, candidate as praias do Município à Bandeira Azul. Alguns podem pensar que isso não é importante, mas a economia local tem muito a ganhar com isso.

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