A maior parte das residências de Altura é constituída por urbanizações, onde pontificam pequenas moradias, quase todas com espaços ajardinados. Como é natural, para manter esses espaços cuidados, é preciso aparar a relva, cortar ramos de árvores – as palmeiras abundam – aparar sebes, etc.
À excepção dos espaços verdes geridos pela autarquia, ou dos casos (raros) em que os proprietários entregam a manutenção a pequenas empresas, que recolhem e acondicionam o lixo dos jardins e o transportam para os locais adequados,
a generalidade dos resíduos verdes é depositado nos contentores destinados ao lixo doméstico ou, se lá não couber, deixado, às vezes por mais de duas semanas, no passeio, ou mesmo no espaço destinado ao estacionamento, como no caso desta foto, em que os ramos ficaram tanto tempo que já estavam secos.
Neste caso particular, não teria sido difícil identificar os autores do “crime”.
Depois, temos os empresários de construção civil que, acabada a obra, deixam a pedra que sobrou amontoada na via pública. Neste caso, as obras acabaram há tanto tempo, que as casas já estão habitadas. Também aqui seria fácil identificar o autor. Mas somos todos bons rapazes,
Finalmente, a velha pecha nacional: faz-se um buraco no passeio, tapa-se com um bocado de terra,
e as pedras ficam amontoadas, à espera de melhores dias.
E por hoje é tudo. Afinal, até Deus descansou no sétimo dia. Ainda por cima estou a fazer isto pela segunda vez, porque quando acabei, da primeira, carreguei onde não devia e foi tudo parar a um buraco sem fundo.
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