(Clicar nas fotos para aumentar)
O
Município de Castro Marim decidiu colocar contentores para recolha
de lixo reciclável no passeio fronteiro à Unidade de Saúde
Familiar de Altura.
Trata-se
de uma medida acertada quanto à zona escolhida, mas errada no que se
refere ao local exacto onde foram colocados os referidos contentores.
Desde
logo, porque apesar dos contentores terem duas aberturas, o facto de
se encontrarem junto à sebe que delimita o espaço verde ali
existente, apenas permite o depósito dos objectos a reciclar, por um
dos lados. Porém, para agravar a situação, alguns automobilistas
não respeitam a sinalização que no local proíbe o estacionamento
de veículos (*). Há alturas do dia, sobretudo durante grande parte
da manhã, em que o horário de funcionamento da Unidade de Saúde,
coincide com a entrada das crianças no Centro Infantil, em que o
trânsito e o estacionamento de viaturas se torna verdadeiramente
caótico.
Quando,
hoje, fui depositar alguns objectos recicláveis, deparei com o
automóvel que estas imagens mostram estacionado de tal modo que
apenas dava livre acesso ao contentor destinado ao cartão e ao
papel.
(Quando
por qualquer motivo fotografo viaturas para publicação neste
blogue, ou em qualquer rede social, não deixo a matrícula visível.
Desta vez decidi não o fazer. Pode ser que as fotos cheguem ao
conhecimento do infractor, e ele tenha um laivo de vergonha e não
repita a “graça”. O que não significa que outros não o façam.)
(**)
Voltando
à localização do ecoponto, julgo que teria sido melhor opção
escolher o passeio lateral da Unidade de Saúde. Tem espaço
suficiente – é mais largo do que o local escolhido –, e os
moradores poderiam utilizar as duas aberturas dos contentores. Além
de que não prejudicaria, de um ponto de vista paisagístico, a
pequena zona verde como agora acontece. E tudo isto sem qualquer
custo adicional.
(*)
Aliás, o desrespeito pela sinalização de trânsito em Altura
constitui a regra geral, seja nos sinais de stop, seja, por exemplo,
no desrespeito pela linha amarela contínua na Rua da Alagoa, perante
a aparente passividade de quem devia zelar pelo cumprimento das
regras de trânsito, ou nas velocidades claramente excessivas a que
alguns condutores circulam no interior da freguesia (embora não
ignore que as restrições de ordem financeira condicionam a
operacionalidade dos órgãos responsáveis).
(**)
Pouco mais de duas horas depois de se ter verificado o episódio que
acima refiro, tive de passar novamente pelo mesmo local. O automóvel
que lá estava já tinha sido substituído pelo que estas fotos
mostram.
Parafraseando
o título de uma peça de Karl Valentin, apetece perguntar: “E não se
pode exterminá-los?”
Refiro-me
aos maus hábitos, e não aos mal habituados, claro.
Sem comentários:
Enviar um comentário