28 fevereiro 2014

Carnaval Infantil em Altura


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As crianças do Centro Infantil de Altura fizeram hoje a sua festa de Carnaval, exibindo as suas fantasias num desfile por algumas ruas da localidade . 



Se eu tivesse de escolher o mais bonito disfarce, não seria capaz, porque estavam todos muito bem mascarados.



Por isso estão todos de parabéns, assim como as suas educadoras.


18 fevereiro 2014

Ainda a localização do ecoponto


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Neste texto referi-me à deficiente opção na colocação dos contentores destinados à deposição de lixo para reciclar, bem como ao estacionamento abusivo que dificultava o acesso aos contentores.

Fonte segura informou-me que no dia seguinte à publicação do post, pelas nove e meia, apareceu uma viatura da GNR, que estacionou e permaneceu no local durante algum tempo. Claro que com a presença dos agentes ninguém caiu na esparrela de estacionar ali. Os infractores podem ter falta de civismo, mas não têm falta de tino. Mas, pouco depois da sua partida já o espaço estava ocupado.

Entretanto, talvez concordando que a localização não era boa os responsáveis decidiram mudar os contentores, colocando-os poucos metros ao lado, mas no mesmo passeio. Não terá sido a melhor opção, nem evitou que continue o estacionamento indevido, como mostra esta imagem.



Acontece  que quem vai continuar a "pagar as favas" pela opção errada é a sebe que já começou a secar no local onde estavam os contentores, e vai ficar igual no sítio onde estão agora. Parece que os responsáveis se esqueceram (ou não lhes terão ensinado na escola?) que sem a luz do sol não há vida. E o que os poucos meses de permanência fizeram antes, vai repetir-se no novo local. 

A evidência do contraste entre a fotografia de cima, onde a evolução do processo de secagem é nítido, e a imagem abaixo, onde nada impede a exposição à luz solar, mostram o erro que constitui a manutenção dos contentores junto ao espaço verde.

E, devido à teimosia dos pequenos poderes, vamos, muito provavelmente, ficar com mais uma zona ajardinada - que embora pequena, é a  única nesta zona -  com a degradação a fazer o seu caminho.

Alguém se importa? Parece que não.



14 fevereiro 2014

Um estorvo para o romance "Estorvo"




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Em 2010 a Visão - uma revista do Grupo de cominicação Impresa - publicou, e vendeu a um preço económico a quem comprasse a revista, uma edição descuidada do romance “Estorvo", da autoria de Chico Buarque de Hollanda.



Por razões que não vêm ao caso, apenas recentemente tive conhecimento daquela edição do romance, que, lamentavelmente, não foi objecto do trabalho cuidadoso que, quer o autor, quer a Companhia das Letras, editora do romance no Brasil, quer, sobretudo, os leitores que confiadamente o compraram, mereciam.



Na realidade, na edição da D. Quixote (Grupo Leya) que refiro quase não há páginas sem erros ortográficos, apesar de na ficha do livro aparecer o nome de uma revisora de texto (???).




Estas imagens, que dispensam legendas, e são apenas uma pequena amostra do “atentado” à Língua Portuguesa (que parece ter passado despercebido aos responsáveis, tanto da D. Quixote, como da Visão), não deixam dúvidas quanto à dimensão do desastre.

07 fevereiro 2014

O escaravelho vermelho e as palmeiras

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Troço da Avenida "das Palmeiras", como também é vulgarmente chamada, junto da Urbanização Bela Praia, antes do ataque da praga.

(Foto do Google Earth)

O escaravelho vermelho está para as palmeiras, como os governantes estão para o povo. São duas pragas que quando atacam - e fazem-no sempre que podem - destroem os seus alvos.

A Avenida 24 de Junho, em Altura, é uma via circular que começa e termina na Estrada Nacional 125. A dividir as duas faixas em cada sentido tem uma placa central, que, antes do ataque do escaravelho vermelho, tinha plantadas em toda a sua extensão palmeiras que embelezavam a paisagem.


Foto do mesmo troço depois do abate das palmeiras afectadas

Porém, à semelhança do que se já se verificava nos espaços verdes de muitas das moradias da localidade, cujas palmeiras tinham começado a ser dizimadas há algum tempo, também as palmeiras da Avenida  foram atacadas pela praga.



Outra imagem da Avenida, junto à Urbanização Rota do Sol, antes da investida do escaravelho
(Foto do Google Earth)

Infelizmente parece que ainda não se conhece antídoto para a "doença", de que sofre toda a região algarvia.

A única solução conhecida consiste no abate das "plantas arborescentes" (*) afectadas. Infelizmente, esta acção parece não ser suficientemente eficaz para travar a progressão do insecto predador.




Imagem do mesmo local tal como está actualmente




Tirei esta fotografia em Julho de 2007. Não é possível repeti-la, porque esta palmeira pertence ao grupo das que já foram abatidas.



(*) - As palmeiras não são consideradas árvores, porque todas as árvores possuem o crescimento do diâmetro do seu caule para a formação do tronco, que produz a madeira, e tal não acontece com as palmeiras.  

(Fonte:Wikipédia)


01 fevereiro 2014

Altura - Rua da Alagoa (II)


Do extenso programa eleitoral do actual executivo do Município de Castro Marim (dificilmente exequível, como são, na generalidade, estas declarações de intenções, que na realidade não passam disso) constava a promessa de requalificação da Rua da Alagoa, em Altura.

Espero, e não sou o único a ter essa esperança, que a promessa não caia em saco roto. Aliás, já em Novembro de 2012 escrevi aqui, referindo o mau estado daquela artéria.


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Porém, em vez do início das ansiadas obras, continuamos a assistir à sua progressiva degradação.

Há cerca de três semanas foi aberto mais um buraco na referida rua, para que fosse feito um ramal de ligação de água a uma moradia. (*)

Enquanto não foi tapado - o que só se verificou na semana que hoje termina - a "ferida" aberta foi piorando, não só em consequência da chuva que entretanto caiu abundantemente, mas também pela passagem de um ou de outro automobilista mais distraído.




Finalmente, estava o buraco remendado. Lamentavelmente com um remendo mal acabado, como estas imagens mostram. As duas primeiras fotos foram obtidas anteontem, ao princípio da manhã, e mostram, de modo bem visível na segunda, que a terra começava a substituir o asfalto.




A terceira imagem, obtida ontem, igualmente ao princípio da manhã, parece não deixar dúvidas quanto ao destino do remendo. Com a camada de asfalto a desaparecer a este ritmo, não demorará muito tempo até voltarmos a ter ali outra vez a rua esburacada.

Seria assim tão difícil a quem foi encarregado de realizar esta pequena obra, fazer um trabalho em condições, de forma a não deixar por mãos alheias a sua capacidade profissional? 

E não há ninguém responsável pela supervisão dos trabalhos?

Aditamento (em 03/02/2014): Depois de uma noite de chuva, o remendo apresentava este aspecto, esta manhã:



Presumo que os proprietários da moradia, que foi renovada, incluindo nova pintura, recentemente, devem estar satisfeitíssimos. 

Na mesma rua, poucos metros mais acima, "ligando" a rua Camões à rua António Branquinho, teve, entretanto, início mais um remendo:



Prossegue assim, em ritmo acelerado, a "requalificação" da rua.


(*) - Já agora, deixo uma pequena história que teve lugar no dia da ligação acima mencionada, e que demonstra como o Município de Castro Marim ainda tem um longo caminho pela frente, até alcançar um patamar de organização que sirva efectivamente os seus munícipes. 
        
Um pouco antes das 11 horas da manhã desse dia, ao abrir uma torneira, verifiquei que apenas saía um fio de água, insuficiente para accionar o esquentador. Liguei então para o Município, procurando informar-me dos motivos da falta de água. 

Atendeu-me uma prestável funcionária, que não estava ao corrente da situação, mas que me pediu para aguardar enquanto contactava "o sr. engenheiro para saber o que se passava". Pouco depois disse-me que o sr. engenheiro não estava na Câmara, pedindo-me que ligasse dez minutos mais tarde, enquanto tentava contactá-lo no exterior.

Quando voltei a ligar, a senhora comunicou-me que, segundo o sr. engenheiro, a falha se devia à ligação de um ramal, e que o fornecimento normal de água seria reposto em poucos minutos.

Nesta situação, ou noutras semelhantes, não seria normal que os serviços camarários estivessem devidamente informados das ocorrências, a fim de poderem esclarecer devidamente os interessados?