Falta de limpeza
O post de 27 de Julho, último, parece que acabou por trazer mais meia dúzia de leitores. O autor da mensagem que postei (que nome feio!) divulgou o endereço do blogue e um novo leitor chamou-me a atenção para outro assunto.
Há cerca de um ano a Câmara Municipal mandou pessoal e máquinas para limpar uma faixa de terreno ao abandono, que mais parecia um matagal, e onde alguns moradores aproveitavam para despejar entulhos e outros restos de pequenas obras. Depois, colocou uma placa proibindo o despejo de lixo e entulho, sob pena de incorrerem em coimas. Os moradores das duas pequenas urbanizações que ladeiam aquele terreno agradeceram.
Sem qualquer outra acção preventiva, os arbustos voltaram naturalmente a crescer, com o cortejo normal de inconvenientes: caracóis que trepando os muros acabam por invadir os pequenos espaços verdes, insectos voadores e rastejantes que, aproveitando portas e janelas abertas, entram pelas casas sem pedir licença, ou ainda o pólen, com consequências nefastas para quem sofre de alergias, tudo acaba por causar forte incomodidade.
Sucede que agora toda aquela vegetação secou e, além de viverem na desagradável situação de terem um "matagal" à porta, o que assusta quem lá mora é a possibilidade de alguém, inadvertidamente ou não, incendiar as ervas e arbustos. Parece-me que, nestas circuntâncias, o receio tem razão de ser.
O morador que me alertou para a situação - e que me forneceu as fotos - escreveu um e-mail à Câmara, que lhe respondeu (em carta registada com aviso de recepção!!!! - para onde vai o nosso dinheiro, quando bastava clicar em Responder), informando que tinha contactado o proprietário para que procedesse à limpeza do terreno.
Não seria mais prático e expedito fazer como há um ano, procedendo os serviços camarários à limpeza e, se for caso disso, debitar o dono do lote?
Ou no ano passado o serviço foi clandestino? Até parece....
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